
Ecos Encuentro On-Line CMCR
07 JUNHO '24

Depois de trabalhar em grupos, os seguintes pontos foram encontrados como desafios em diferentes áreas de missão.
... em português

FAMÍLIA
(Maria Alicia - Meni - Ana Victoria - Jacira)
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É difícil viver e socializar em família.
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A maioria dos jovens das famílias presentes neste grupo respeitam a fé dos seus pais, mas não a praticam em espaços eclesiásticos.
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A evangelização dos filhos pode ocorrer em momentos de crise e vulnerabilidade existencial.
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O desafio é a segmentação dos grupos e a dificuldade de aceitar e conviver com a diversidade.
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A imediaticidade e o acesso a muita informação deixam pouco espaço para a fé; muita informação e poucos elementos e oportunidades para experimentar a fé são desafios importantes.
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Os CMCR são ambientes que acolhem as famílias na sua diversidade, necessidades e possibilidades.
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TRABALHO
(Susana - Renato - Virginia - Federico - Marcela)
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Como está cada um na sua realidade?​
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Testemunho, fazer com palavras. Como missionar é uma coerência de como eu acredito, pessoas com outras perspectivas, fiel ao que se acredita, o testemunho, a forma de missionar é o testemunho: como ser bom/boa profissional e a nível como casos particulares, como forma pessoal de relação com Deus.
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Como ser missionário no trabalho? Como estar, apoiar? Relação de cumprimentos cordiais, atender bem as pessoas. Desde o trabalho, como ser este missionário? Tentar dar bom testemunho. Saber em como um acredita e como vive. Redescobrir o rosto de Jesus, querer entregar ali o tempo, a vida, com os jovens. Como combinar estas duas facetas (trabalho e jovens)?
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Comunidades ribeirinhas: projeto de formação, formar e fortalecer os professores e as famílias. Formação de todo o tipo, a diferentes povos. Formação para os pais, como educar os jovens. Os desafios são muitos: não perder o foco, que são pessoas, sempre partir do amor; eu devo estar convencido/a, não preciso que outros reconheçam meu trabalho.
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Trabalho no cotidiano, o trabalho doméstico, são dimensões da vida.
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Aproveitar o tempo que disponho e ser missionário no cotidiano.
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Desafios que temos como ser missionários no trabalho​
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Não perder o foco do trabalho ou do que se faz, que são pessoas, sempre partir do amor;
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Eu devo estar convencido/a do que faço, não preciso que outros reconheçam meu trabalho;
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Como combinar as facetas do trabalho e do trabalho com evangelização dos jovens?
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Como ser bom/a a nível profissional e a nível particular, como forma pessoal de relação com Deus?
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O que faço com meu tempo neste momento da minha vida e no cotidiano? Como ser missionário com o tempo que tenho disponível no cotidiano?
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Desafio de ser missionário no trabalho cotidiano (compras, medicação, comida, cuidado com a casa e outros). Somos missionários na vida cotidiana.
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Como se relaciona com as pessoas? Qual postura se assume? Como seguir o ritmo da vida cotidiana? Aí é o desafio da missão, com as pessoas comuns, com os acadêmicos, com os mais famosos, com a paróquia.
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Temos o desafio de dançar com o movimento do dia, ou seja, a vida é dançar ao ritmo de como se pode.
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COMUNIDADES E POPULAÇÕES VULNERÁVEIS
(Ale I - Mariana Sz - Angeles - Ale M- Myriam - Ana F.)
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Desafio da espiritualidade cristã, encarnada, libertadora. Como desarticular o sequestro da fé em formas religiosas alienantes.
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Formar e acompanhar comunidades de forma que sejam protagonistas.
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Multiculturalidade: convivência de comunidades bolivianas e paraguaias fundamentalmente.
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Insegurança dentro e para aqueles que chegam ao bairro.
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Formar equipes para acompanhar os distintos projetos pastorais.
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Trabalhar em rede com as diferentes instituições religiosas e não religiosas no bairro.
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Inserção na pastoral diocesana para as vilas e bairros populares de Buenos Aires.
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Atenção à saúde mental e integral.
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Como acompanhar psicologicamente, a saúde e a economia dos bairros quando não se dá conta, após um desastre como foram os incêndios.
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Como estar mais entre as pessoas para escutar: ter tempo e aprender a escutar.
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O desafio de ter mais missionários nesta zona isolada da Amazônia.
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Sustentar um espaço comunitário do CMCR (Maria Madalena): recursos humanos e econômicos.
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A queda de voluntários pela situação socioeconômica da Argentina, porque os voluntários e outros colaboradores dispõem de menos tempo e dedicação por trabalhar mais para se sustentarem.
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Construir projetos para financiar economicamente.
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Liberalismo a ultranza do governo da vez: violência institucional, retirada de recursos sem planejamento.
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ADOLESCENTES E JOVENS
(Rosario R-Ch, Ana Villar-VE, Wilmer-VE, Madalfa-VE y Elisa-It)
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Compreendê-los, conhecê-los com os seus paradigmas, linguagens, letras de música.
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Buscar espaços diferentes para ajudá-los a crescer, a compartilhar, mas por exemplo na Venezuela o tema econômico não ajuda. Por exemplo, pijamadas que os fazem abrir-se.
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O vínculo é essencial e nem sempre fácil pelas histórias que têm e trazem. Mas acreditamos que o vínculo, o carinho é essencial.
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A hipersexualidade nestes tempos buscando carinho é algo importante para trabalhar.
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A tecnologia, refugiam-se ali e não se abrem.
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Necessidade de buscar sempre espaços de pertencimento na comunidade.
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É um grande desafio encontrar linguagens e formas para levar Jesus aos jovens e muitas vezes a participação eclesial não renovada não ajuda.
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No caso dos refugiados, a cultura e as distintas religiões são um grande desafio.
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ADOLESCENTES E JOVENS
(Josefina - Mariale - Ines - Silvia - Raquel Z.)
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Uruguai: Vê como desafio a falta de compromisso dos jovens e da igreja para propor espaços para estes jovens.
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Chile: Como desafio. Encontrar um dia e uma hora para se encontrarem pela distância e pela cotidianidade destes adolescentes e jovens.
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Itália: Como grande desafio a falta de pertencimento à comunidade destes jovens, participar dos espaços comunitários não é tão fácil, já que a comunidade em sua grande maioria é formada por famílias, e os interesses são distintos. A atenção a adolescentes como um espaço faltante.
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Venezuela: A pobreza e a migração afetam diretamente os adolescentes e jovens do espaço porque as problemáticas que têm precisam ser atendidas por profissionais e hoje com a migração dificulta mais essa atenção. Também a dos voluntários que sustentam os distintos espaços.
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Argentina: Um grande desafio é como fomentar a empatia, a ternura em tempos onde o discurso de ódio parece reinar.
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A presença de adultos para não vulnerar os adolescentes, uma coisa é o serviço, outra carregar com a responsabilidade de sustentar espaços.
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ADOLESCENTES E JOVENS
(Eleonora - Mer - Laura H. - Mili - Gaby)
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Linguagens diferentes e mesmo que haja vínculo há dificuldade. Há temas fortes que os tocam: a solidão, a família, o vínculo.
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Como gerar um despertar no desejo de Deus.
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Chegar até eles, quais são os seus interesses. Às vezes há desconhecimento de quem são e o que realmente querem. Nada os satisfaz. Poder ler a própria realidade. Como ajudá-los a ir ao profundo? Entender a cultura e subcultura que vivem, às vezes de muita violência. Imagem de Deus mediada pela religião evangélica, Deus severo. Vulnerabilidade em muitos âmbitos.
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Como acompanhá-los nas suas realidades? Nessa tensão entre o desejo de protagonismo e a dificuldade de assumir responsabilidades. (ter presente o que vive cada geração, por exemplo, geração de cristal hoje) Que eles mesmos sejam protagonistas do trabalho com os adolescentes e jovens, confrontar com eles é uma riqueza. Desterrar o adultocentrismo.
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Pensar com linguagem e categorias dos jovens. Os jovens nos ajudam a “decodificar” a linguagem. Levar em conta a importância das redes hoje para comunicar com eles.
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Desafio de como chegar àqueles que não vêm, embora haja vários que vêm porque buscam e se sentem identificados com as propostas, não chegamos à maioria. Estar nos ambientes deles, ser a Igreja que vai ao seu encontro.
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MULHERES
(Laura M. - Caro - Ana C- Cris G)
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Mulheres desses grupos sofrem grande insegurança econômica, por isso a continuidade é difícil.
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Tensão entre os processos pessoais, tempos e o que um imagina ou gostaria que acontecesse.
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Aprender a "perder tempo" para estar, compartilhar, fazer algo juntas.
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Da gratuidade.
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Das diferenças culturais presentes em um mesmo grupo.
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CRIANÇAS
(Laura F. - Cris N-. Mackarena - Giorgia)
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Como determinar os limites com que falar de espiritualidade com as crianças - Amazônia.
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Acompanhar bem as crianças no grupo de idade intermediária, 11/12 anos - Itália.
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Diversidade religiosa (católicos e evangélicos, fazer com que todos se sintam bem-vindos, que essa diferença não seja um problema entre as crianças).
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Trabalhar a espiritualidade em um projeto que é educativo e não religioso - Amazônia.
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Como consolidar o grupo e integrar outros, ter um trabalho mais pensado, sobretudo definir os espaços para as crianças e os das mães, consolidar a autonomia do grupo - Chile.
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Recolher tudo o que fizemos, refletir sobre o caminho percorrido, como continuar caminhando, qual proposta queremos ter para eles.
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Um modo de conectar as crianças de todas as comunidades, fazer com que permaneçam em contato e ajudá-los a sair do seu mundo, ampliar suas perspectivas.
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Compartilhar material bom que nos ajudou, programas.
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Como ajudar com o tema dos idiomas.